Aí que eu começo uma tag que faz um super sucesso e simplesmente esqueço de atualizá-la. Parabéns para mim rs*. Então para tirar o pó do “Meus diários dos anos 90”, vou contar uma história que começou antes dos 90, passou pelos 90 e recomeçou depois de 2000…
O post de hoje é para contar de uma forma resumidíssima minha história com meu maridinho lindo. Afinal, fui colocar esta foto comédia de 86 (que cabelos são estes meu pai…) no meu instagram e a pedidos, vou contar um pouquinho.
Era uma vez….
Tudo começou quando éramos crianças e nossos pais, grandes amigos. Enquanto eu era uma praga virada do avesso, ele era um menino quieto e comportado. Passamos muitos feriados e finais de semanas juntos, sempre brincando com os primos deles e aprontando coisas do arco da velha.
Ele era o mais velho dos primos e sei lá por qual motivo, eu sempre gostei dele, quando na verdade ele me achava uma chata e fala até hoje que eu batia nele rs.. Quando eu tinha 6 anos, cheguei para a mãe dele e disse que queria casar com o filho dela. Ela olhou para minha cara com seu jeito brincalhão de sempre e disse que não deixava pois ainda éramos crianças. A única coisa que me lembro de ter respondido foi: “Então nós fugimos” ahhahah.
Mas chegaram os anos 90, continuávamos a nos ver até os meus 12, 13 anos. Mas como menina sempre evolui mais rápido, ele estava brincando e eu já pensando em balada. Pouco tempo depois comecei a namorar e nunca mais sai com estes meus amigos de infância. Tive meus namoricos e depois um relacionamento sério por longos anos.
Nunca mais o vi, até que inventaram o tal do Orkut e por uma curiosidade, ou obra do destino, o encontrei e voltamos a ser amigos. Em pouquíssimo tempo o mundo deu uma chacoalhada em nossas vidas. Depois de vários acontecimentos começamos a nos olhar de forma diferente e por conta de uma música, veio uma “declaração”.
Ele chegou e me contou que ouviu uma música e lembrou da nossa infância, no mesmo segundo eu tomei um susto e comentei que também estava com uma música nova na cabeça e não via a hora de contar para ele. Parecia que a letra tinha sido escrita por nós, mas nenhum dos dois lembrou na hora o nome da música (que era lançamento) e continuámos curtir nosso feriado com amigos.
Quando menos esperávamos, dentro de um supermercado de praia qualquer, a música começa a tocar. Viramos rapidamente um para o outro e dissemos juntos…. “É esta” . Sim, parece bobo, mas na hora foi mágico! Até hoje quando ouço o “na, na, na, na”….corre uma lagriminha de felicidade.
Começamos a namorar e meses depois estávamos morando juntos e em seguida casados. Quando reencontrei com a minha sogra, relembrei a nosso história e falei “Tá vendo….eu não desisti e voltei para levá-lo para mim” rs.
Esta história já tem quase 9 anos que passaram voando e eu ainda o vejo como meu eterno amigo, meu namorado e meu grande amor. Um cara que me apoia em tudo que eu faço, que sempre me põe para cima, que aguenta as minhas chatices intermináveis, tolera minhas tpm’s semanais, me acompanha em tudo e sempre está “do meu lado..”.
Enfim, prometo que vou continuar a contar outras histórias que ajudaram a preencher as minhas agendas. Minhas tragicomédias da adolescência.
Abaixo os outros posts da tag