Por Carlos Tapetti
As mudanças tecnológicas daquele período até os dias atuais mudaram muito nossos hábitos de atividade física
Estimativas mostram que 20.000 a.C. (Período Paleolítico) o número de passos diários era em média de 13 a 21 mil passos. Hoje, um adulto nos Estados Unidos dá pouco mais de 5 mil passos diários.
Primeiro estudo consistente que serviu de base para relacionar atividade física, doenças crônicas e mortalidade foi realizado em Londres na década de 1950
Prontuários de motoristas (sedentários) e cobradores (mais ativos pois buscavam bilhetes, subiam e desciam degraus dos ônibus) registram algumas diferenças muito interessantes
Número de infartos entre os fisicamente ativos foi 30% menor e 3 dias após o infarto o número de mortes foi 50% maior entre os sedentários
Outros estudos validaram esses achados comparando trabalhos mais e menos ativos tanto naquela época, mostrando uma forte associação entre atividade física, doenças cardiovasculares e morte por sedentarismo
Atualmente nossos avanços nos deixaram ainda mais fisicamente inativos, aumentando a importância dos exercícios físicos regulares, seja em treinamentos ou momentos de lazer
Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas ao longo da vida apresentam menor chance de desenvolver inúmeras doenças crônicas e também menor risco de morte em comparação com pessoas inativas
Hipertensão, diabetes tipo 2, doença coronariana, osteoporose, câncer, depressão, demência, doença de Alzheimer, síndrome metabólica, entre outras
É a saída para uma vida saudável, com menores chances de ficar doente. A orientação pode te ajudar, especialmente no início para conquistar uma autonomia saudável na prática.