Por Carlos Tapetti
Mais do que um clichê, essa afirmação tem relação com muitos aspectos do nosso corpo, especialmente com o sistemas músculo-esquelético, respiratório, circulatório e nervoso.
Caça ou caçador, fato é que nos primórdios nossa espécie tinha que se movimentar demais e cientificamente é comprovado que somente os mais adaptados sobrevivem. Logo, estamos aqui, adaptados ao movimento
Há certamente uma infinidade de questões que podemos enumerar, mas resumidamente vamos passar por elas a seguir enfatizando aspectos principais dos 4 sistemas já citados
Ficar muito tempo imóvel (ou pouco móvel) pode levar a perda de força muscular e atrofia, diminuição da densidade óssea, aumento do risco de contraturas articulares e rigidez muscular
A capacidade pulmonar pode diminuir, aumentando o risco de infecções respiratórias e dificultando a respiração. Pode ocorrer fraqueza dos músculos respiratórios, que auxiliam em momentos de inspiração forçada.
Pode levar à redução da circulação sanguínea e formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas que pode se soltar e causar embolia pulmonar, além de diminuir a eficácia do cardíaca
A imobilidade também pode afetar o sistema nervoso, aumentando o risco de disfunção cognitiva, delirium e depressão.
Ficar muito tempo "parada" também pode ocasionar as úlceras de pressão, que conhecemos por escaras, além da perda de apetite porque estamos gastando menos energia, constipação e baixa imunológica.
Se movimentar é a resposta mais óbvia, mas nestes casos temos que estar atentos ao tipo de movimentação que podemos fazer. Para isso deixaremos um complemento para orientar melhor neste casos.